Célia Barros
Artista visual, curadora e educadora.
Mestre em Produções artísticas e investigação pela Facultat de Belles Arts da Universitat de Barcelona.
Desenvolve projetos de exposições onde articula ações de curadoria e mediação em arte contemporânea. Investiga os deslocamentos entre o artesanal e a arte contemporânea e as relações entre arte e saúde em processos expositivos. Destacam-se os projetos Encontros Êxtimos (2024-2023), Pausa Onírica (2020-2021) e Latente incomum (2021), e as exposições “Encontros Êxtimos” na Casa Contemporânea em São Paulo (2024) e na Casa na Escada Colorida no Rio de Janeiro (2023), “Ocupação Xilográfica” no Sesc Birigui, “Alento” no Sesc São José dos Campos (2022), “Xilograficamente” na Galeria de Artes Visuais - SESI (2021), 14º Salão Nacional de Artes de Itajaí (2018), “pedras são preciosas” em Botucatu/SP - ProAC (2016) e “Curadoria Coletiva” pelo SISEM-SP (2014). É editora da Revista Latente.
Integrou a equipe permanente da Fundação Bienal de São Paulo de 2013 a 2015 como Palestrante e Produtora de Conteúdo, tendo atuado no Programa Educativo da mesma instituição em 2016, 2018 e 2021 como mediadora. Em 2015 foi Coordenadora Pedagógica do projeto "Lugares" de Stela Barbieri em três unidades do Sesc São Paulo. Foi professora nos cursos de Artes Visuais e Artes e Mídias Digitais na Faculdade de Educação e Artes da Universidade do Vale do Paraíba entre 2018 e 2021. Entre 2019 e 2022 ministrou cursos de curadoria e elaboração de projetos para a NucleoAcademy. Em 2019 coordenou os Cursos de Artes Visuais da Fundação Cultural Cassiano Ricardo. Em 2023 criou e coordenou o projeto Encontros Êxtimos, grupo de acompanhamento artístico e desenvolvimento de projetos criativos em arte e saúde mental, em parceria com Elisa Castro.
Desde 2008 realiza mentoria para artistas, formação de professores, orienta workshops e ministra palestras sobre arte contemporânea, curadoria e mediação cultural para diversas instituições como Bienal de São Paulo, SESC SP, UNIVAP, SISEM-SP, SINPRO, FCCR, FUNDASS, Parque Vicentina Aranha, Fundação Cultural de Itajaí, entre outras.
Como artista recebeu o Prêmio Histórico de Realização em Artes Visuais do Edital ProAC LAB com o projeto “A vida oculta dos nus” (2022). Foi premiada pelo Edital SESI SP Galeria Artes Visuais com o projeto “Inutilitários-techné” (2013), Residência artística - Oficinas do Convento em Montemor-o-Novo (2010), III Festival Gravura “Cidade de Évora” (2001) e Prêmio de Fotografia Jov’Arte, Loures (1999).