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AUTORAL
CURADORIA
EDUCAÇÃO
Investigo a palavra como gesto que nega o texto, contrariando a ideia de verdade, de documento ou conhecimento. Os objetos das minhas instalações são vulneráveis e demonstram a sua relação com o desejo ou a frustração. O desenho é lugar de expurgo, linguagem pré-verbal que nunca acaba de ser dita. As linhas conduzem a um permanente estado do estar sendo e vir a ser.
Desenvolvo projetos de exposições onde articulo ações de curadoria e mediação em arte contemporânea. Me interessam os deslocamentos entre categorias prefixadas como arte popular, design e arte contemporânea. As relações entre arte e saúde atravessam muitas proposições onde procuro criar espaços de convivência e interlocução para uma sociedade mais saudável.
Considero que estou continuamente em trânsito entre os diversos agenciamentos que a produção artística proporciona. Entendo a educação como um campo onde podemos transgredir padrões convencionais e um espaço para criar interlocuções entre públicos e agentes da cultura.
Célia Barros
Artista visual, curadora e educadora.
Mestre em Produções artísticas e investigação pela Facultat de Belles Arts da Universitat de Barcelona. Desenvolvo projetos de exposições onde articulo ações de curadoria, expografia e mediação em arte contemporânea. Cocriadora dos projetos Pausa Onírica e Latente Incomum, onde investigo as relações entre Arte e Saúde.
Como curadora destacam-se as exposições “Xilograficamente” na Galeria de Artes Visuais - SESI (2021), “Madeira Nova” no Sesc São Carlos/SP (2019), 14º Salão Nacional de Arte de Itajaí na Fundação Cultural de Itajaí/SC (2018), “pedras são preciosas” em Botucatu/SP selecionado para o Edital ProAC – Obras e exposições (2016), além dos projetos “Curadoria Coletiva” e “Eles somos nós” com o apoio do SISEM/SP (2014) e do ProAC-Difusão de acervos museológicos (2015) desenvolvido em várias cidades da região de Sorocaba.